O Primeiro-Ministro e Secretário-Geral do PS sublinhou que o orçamento prevê “um reforço de 1.800 milhões de euros” para enfrentar a crise provocada pela invasão da Rússia à Ucrânia.

António Costa apresentou ontem o Orçamento de Estado para 2022 em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto.

A sessão “PS Presta Contas” foi muito participada, com centenas de militantes, mas também muitos simpatizantes, dirigentes associativos e empresariais, e decorreu no Auditório Municipal de Gaia, que encheu para ouvir o Primeiro-Ministro e Secretário-Geral do Partido Socialista.

António Costa vincou que o Orçamento de Estado para 2022 tem “uma prioridade muito clara de apoiar a recuperação económica e o crescimento, através do aumento do investimento e da melhoria do rendimento das famílias”.

“Se estas prioridades já eram importantes quando estávamos a tentar sair da crise da covid, são hoje por maioria de razão essenciais quando para além de tentar sair da crise da covid, temos agora que enfrentar uma nova crise que resulta da invasão que a Rússia fez à Ucrânia, que agravou as perturbações no abastecimento de bens essenciais e o aumento dos custos de energia”, afirmou António Costa.

O Secretário-Geral do PS vincou que o orçamento “não perde nada” do que o anterior tinha e engloba “um reforço de 1.800 milhões de euros” para enfrentar a atual crise. O novo conjunto de medidas irá permitir “controlar o aumento dos preços”, nomeadamente da energia, que afetam as famílias e as empresas.

Na sessão, Manuel Pizarro, presidente da Federação Distrital do Porto do Partido Socialista e eurodeputado, defendeu que “este é um Orçamento de Estado que ambiciona devolver condições de rendimentos, sobretudo, aos portugueses que vivem com maior fragilidade” e que “percebe que ao mesmo tempo também é preciso estimular o crescimento e a atividade empresarial” e que cumpre “a visão do Partido Socialista para o país”, sendo “um orçamento de contas certas que quer manter o país equilibrado do ponto da vista dos seus compromissos”.

Já Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, destacou que o mote do Orçamento de Estado para 2022 é “o arranque para cinco anos extraordinários de governação, que se seguem àquilo que os portugueses mostraram que era um balanço altamente positivo da governação de António Costa”.