PS escolhe Eduardo Vítor Rodrigues para liderar a Área Metropolitana do Porto

PS escolhe Eduardo Vítor Rodrigues para liderar a Área Metropolitana do Porto

As Federações Distritais do Porto e de Aveiro e os autarcas socialistas eleitos para as Câmaras Municiais que integram a Área Metropolitana do Porto (AMP) na sequência das eleições autárquicas de 01 de outubro já decidiram quem querem ver a presidir o órgão. Eduardo Vítor Rodrigues, reeleito presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, é o escolhido.

Os resultados são históricos para o Partido Socialista e não deixam margem para dúvidas: dos 17 concelhos que compõem a AMP, 9 foram conquistados pelo PS, num total de 257.482 votos (59%), o que quer dizer que, 20 anos depois, a liderança metropolitana volta para as mãos dos socialistas.

Eduardo Vítor Rodrigues ficará agora com o encargo de representar na AMP esta vitória marcante do PS. Com 46 anos, o autarca socialista tem um notável percurso profissional e político. Sociólogo de formação e doutorado, é investigador e professor na Universidade do Porto. Foi professor visitante em inúmeras Universidades estrangeiras e esteve envolvido em projetos nacionais e internacionais nos domínios da pobreza, desigualdades, políticas públicas e (des)emprego.

À esfera política, Eduardo vítor Rodrigues tem emprestado igualmente toda a sua dedicação e competência. No PS, integra o Secretariado Nacional, o órgão mais restrito de direção partidária e é vice-presidente da Federação Distrital do Porto. Como autarca foi presidente da Junta de Freguesia de Oliveira do Douro entre 2001 e 2009 e Vereador sem pelouros entre 2009 e 2013. É, desde setembro de 2013, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.

Eduardo Vítor Rodrigues terá, agora, a exigente tarefa de dar corpo ao Compromisso Metropolitano que os 17 candidatos socialistas às autarquias da AMP assinaram em julho passado.

Na agenda da renovada liderança da AMP estará, assim, a política de Descentralização e Regionalização, assumindo a defesa da criação de verdadeiras autarquias metropolitanas, com legitimidade eleitoral, competências próprias, recursos adequados e autonomia administrativa e financeira; bem como o desenvolvimento económico e o investimento, assegurando a dinamização e promoção, a nível nacional e internacional, do potencial económico da região, criando, para o efeito, uma agência metropolitana em Bruxelas com o objetivo de tornar os municípios mais proativos e com uma maior capacidade de influenciar a distribuição de fundos comunitários.

Em matéria de Mobilidade e Transportes, a estratégia passará pelo combate à dependência do automóvel e pelo incremento dos modos suaves e dos transportes públicos. Alargamento das redes de STCP e Metro e melhoria da gestão do estacionamento nos centros das cidades, com sistemas de elevada rotatividade, e nas periferias com aparcamentos a custo reduzido, são apenas algumas das soluções propostas.

No domínio do Ambiente, apostar na descarbonização da região, diminuindo a dependência energética de fontes não renováveis; criar uma rede de parques metropolitanos e transformar a AMP num território líder em matéria de proteção contra incêndios são alguns dos desígnios.

Já na esfera do Ecossistema Social, espera-se a elaboração de uma Carta Social Metropolitana, documento que se pretende agregador de vários elementos fundamentais à coesão, contribuindo para a definição de prioridades e mapeamento integrador das respostas sociais.

Recorde-se que, com 25 anos de existência, a AMP é gerida desde 1998 pelo PSD, tendo sido apenas liderada pelo PS no seu primeiro mandato, entre 1992 e 1998, pelo antigo autarca do Porto Fernando Gomes. Vinte anos depois, ao conquistar nove autarquias – Arouca, Gondomar, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Paredes, Santo Tirso, São João da Madeira, Valongo e Vila Nova de Gaia – o PS recupera a liderança da AMP.

 

DESCARREGUE AQUI O ACORDO METROPOLITANO DOS CANDIDATOS SOCIALISTAS.

 

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