Marta Temido participou no Plenário de Militantes “PS Presta Contas”, no Porto, onde apresentou o Orçamento de Estado na área da saúde e onde afirmou que o OE2022 “é um instrumento da maior importância para continuar a promover a recuperação de que o país precisa”.
Marta Temido, ministra da Saúde, participou esta quinta-feira no Plenário de Militantes “PS Presta Contas” no Salão Nobre do Ateneu Comercial do Porto, onde apresentou o Orçamento de Estado para 2022 na área da saúde.
Numa sala cheia de militantes socialistas do distrito do Porto, cumprindo as normas da Direção-Geral de Saúde, a governante afirmou que “todos os dias as nossas escolhas são necessárias e a proposta de Orçamento de Estado para 2022 é um instrumento da maior importância para continuar a promover a recuperação que o país precisa”.
Marta Temido destacou que a proposta orçamental para o próximo ano inclui “um conjunto enorme de medidas para melhorar o rendimento e a qualidade de vida das famílias” e “para alavancar o investimento”.
“A saúde foi uma das áreas fulcrais no combate à pandemia, mas também é uma área decisiva na qualidade de vida das populações”, disse Marta Temido, que assinalou a “conquista” que o Serviço Nacional de Saúde, fundado por António Arnaut, representa para os portugueses, alertando que “quando olharmos para o futuro não nos podemos esquecer de como chegamos até aqui”.
Por “detrás de cada euro” investido no Serviço Nacional de Saúde estão “cuidados, rastreios, profissionais de saúde, investimentos que contribuem para a qualidade de vida e coesão social dos portugueses e das portuguesas”, disse Marta Temido.
Segundo a ministra, o Orçamento de Estado para 2022 contempla “mais 700 milhões de euros para a saúde, que fazem com que o esforço adicional das dotações do Orçamento de Estado, ultrapasse, entre 2015 e 2019 um aumento de 3,2 mil milhões de euros em relação ao que existia em 2015”. Este “esforço colossal” levado a cabo pelos Governos do PS contrasta com o “desinvestimento” de 825 milhões de euros que se verificou no período da troika e da anterior governação.
A sessão de apresentação do Orçamento de Estado para 2022 contou com a presença de Manuel Pizarro, presidente da Federação Distrital do Porto do PS que sublinhou que a aprovação da proposta orçamental é um “esforço de responsabilidade”, “num momento em que o país está a sair da pandemia”.
Manuel Pizarro recordou que o orçamento é um “documento seguidor de uma orientação política” e que a governação do PS demonstrou que “responder com solidariedade em vez de responder com austeridade, resultou numa crise muito menor do que poderia ter sido”.
Segundo o eurodeputado e presidente da Federação Distrital do Porto, o Orçamento de Estado para 2022 irá permitir alavancar o PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, “num esforço de combinar duas dimensões que são indissociáveis: uma política redistributiva a favor das pessoas, com medidas que apoiam a economia e combatem as desigualdades e a pobreza e, ao mesmo tempo, apresentar contas certas”.
Também presente no Plenário de Militantes, no Ateneu Comercial do Porto, Patrícia Faro, presidente da Estrutura Federativa das Mulheres Socialistas – Igualdade e Direitos, destacou a “pronta resposta” de Marta Temido aos tempos de exceção que vivemos e enalteceu o seu trabalho à frente do Serviço Nacional de Saúde durante da pandemia. Sobre o Orçamento de Estado para 2022, Patrícia Faro destacou que se trata de “um orçamento para o bem das pessoas, com foco no combate às desigualdades”.