Marco Ferreira: “Os trofenses não podem continuar a pagar tanto por uma Câmara que faz tão pouco”
“O orçamento da Câmara Municipal da Trofa para 2017 é o reflexo deste mandato autárquico: três anos de estagnação onde o concelho não teve a evolução que merece, que pode e que deve ter”, revela Marco Ferreira, presidente da comissão política concelhia do PS Trofa.
O socialista assinala a falta de investimento que estimule o emprego no concelho e a total ausência de estratégia em áreas como o comércio tradicional, a educação ou a cultura, ao passo que a fatura paga pelos trofenses é cada vez maior. “Só de IMI são mais 3 milhões de euros face a 2013”, sublinha.
“Pagamos a água, o saneamento e os resíduos mais caros do país. A Câmara Municipal vive de cofres cheios, mas os trofenses de bolsos vazios.”
Marco Ferreira lamenta que, “mesmo com este aumento de receitas, a Câmara Municipal não tenha sequer reduzido a dívida”, e assegura que se pode fazer diferente. “Devolver aos trofenses aquilo que pagam a mais, seja por tarifários sociais, apoios sociais ou pela disponibilização de serviços aos idosos e às famílias”, é apenas um exemplo do que o PS Trofa diz ser possível.
“Os trofenses não podem continuar a pagar tanto por uma câmara que faz tão pouco. Defendemos um concelho inovador, com soluções criativas, centrado nas pessoas e na igualdade de oportunidades. Queremos um concelho que se distinga com o que de melhor e mais criativo se faz no país”, afirma o presidente da estrutura concelhia que assegura que “existe uma alternativa”.
Recorde-se que a Câmara Municipal da Trofa é, desde 2013, liderada pela coligação PSD/CDS.