Manuel Pizarro sobre a CGD: “A direita transformou-se numa espécie de agência de coscuvilhice”
Para Manuel Pizarro, presidente da Distrital do Porto do PS, a polémica em torno da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e das SMS trocadas entre Mário Centeno e António Domingues só acontece porque “o diabo anunciado para 2016 nunca se dignou a aparecer”.
No seu habitual espaço de comentário no Jornal 2 da RTP2, Manuel Pizarro relembrou que “o Governo conseguiu um resultado absolutamente fantástico, do ponto de vista do controle das contas públicas, com um défice abaixo de 2,1%, quando ainda há poucos meses o PSD e o CDS diziam que era aritmeticamente impossível ficar abaixo dos 3%”.
Com estes dados, “a direita não tem argumentos políticos para atacar o Governo” e, por isso, “agarra-se a um assunto que já está esclarecido”, transformando-se “numa espécie de agência de coscuvilhice”, sustenta Manuel Pizarro.
Chamando a atenção para o crescimento da economia, “muito acima do que todos no país e fora [dele] previam”, o dirigente socialista afirma ainda que “direita anda longe da realidade do país”.
Recorde-se que, segundo dados revelados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a economia portuguesa fechou o quatro trimestre de 2016 com um crescimento de 1,9%, o maior desde 2013, tendo, na totalidade do ano, apresentado um crescimento de 1,4%, um resultado que superou as todas previsões.
NOTA: Este vídeo foi editado a partir do debate desta semana entre Manuel Pizarro e Nuno Vieira Pinto (CDS), no Jornal 2 da RTP2, podendo a versão completa e original ser vista no seguinte link: http://bit.ly/2kD3aYE