João Pedro Matos Fernandes junta pasta da Ação Climática ao Ambiente

João Pedro Matos Fernandes junta pasta da Ação Climática ao Ambiente

João Pedro Matos Fernandes mantém-se no Governo. O engenheiro civil, que este ano se tornou militante do Partido Socialista, soma agora na sua tutela a pasta da Ação Climática à do Ambiente.

Na composição do novo Governo liderado pelo Primeiro-ministro indigitado António Costa, João Pedro Matos Fernandes será um dos ministros que continuará no cargo que ocupa desde 2015. O engenheiro civil, de 51 anos, foi candidato em terceiro lugar pelo Círculo Eleitoral do Porto nas Eleições Legislativas de 6 de outubro de 2019.

Matos Fernandes foi Ministro do Ambiente de novembro de 2015 a outubro de 2018, e depois Ministro do Ambiente e da Transição Energética no último ano. Antes de ingressar no Governo, há quatro anos, João Pedro Matos Fernandes era presidente da empresa Águas do Porto, depois de ter gerido o porto de Nacala, em Moçambique. Foi ainda presidente do Conselho de Administração da Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) e da Associação dos Portos Portugueses.

João Pedro Matos Fernandes licenciou-se em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e concluiu o Mestrado em Transportes no Instituto Superior Técnico, em Lisboa. Com um percurso ligado ao Porto, Matos Fernandes ainda trabalhou na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte na área de Ordenamento do Território, tendo sido coordenador do setor dos transportes. 

O Ministro do Ambiente e da Ação Climática nomeado foi, também, docente no Instituto Superior Técnico e no Instituto Superior de Transportes, além de professor convidado em mestrados nas Universidades do Porto, Técnica de Lisboa e de Nápoles. Antes de ser Ministro, João Pedro Matos Fernandes já tinha assumido cargos políticos na área do Ambiente, tendo sido Adjunto do Secretário de Estado dos Recursos Naturais entre 1995 e 1997 e Chefe de Gabinete do Secretário de Estado Adjunto da Ministra do Ambiente entre 1997 e 1999.

As políticas para fazer face ao aquecimento global e a implementação de uma economia circular foram os principais marcos da política tutelada por João Pedro Matos Fernandes nos últimos quatro anos. O passe social único por forma a incentivar o uso dos transportes públicos, o carro elétrico, o aumento do recurso às energias renováveis ou a estratégia integrada de tratamento e valorização dos resíduos são exemplos que demonstram que o PS foi o partido que mais fez pelo Ambiente em Portugal.

O Roteiro para a Neutralidade Carbónica, que estabeleceu como meta a descarbonização do país em 2050, é outro os baluartes da ação política de João Pedro Matos Fernandes, sendo Portugal o primeiro país a assumir este objetivo.

O Partido Socialista reconhece, no programa eleitoral com o qual se apresentou às Eleições Legislativas de 6 de outubro, que “não há planeta B”, e por isso, prosseguir as políticas de transição energética enfrentando os desafios das alterações climáticas, é um dos objetivos para os próximos quatro anos.

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