Catarina Martins

Numa semana marcada pela discussão em torno da proposta da descida da Taxa Social Única (TSU) para as empresas, medida que integrava o acordo da Concertação Social, muita tinta correu em torno da tese de que a maioria que sustenta o atual Governo não estaria tão sólida quanto se pudesse pensar. Houve quem, inclusivamente, sugerisse que antecipar eleições seria a única forma de António Costa resolver o alegado problema. Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, não apenas manteve a coerência face à linha programática do seu partido relativamente à TSU, como, em entrevista ao jornal PÚBLICO, recusou a ideia de que a maioria parlamentar de esquerda estivesse paralisada. Para a líder bloquista, o acordo é para quatro anos e “seria um tremendo erro antecipar eleições”.

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