Escola Alexandre Herculano será requalificada graças à ação do Governo e do PS
Manuel Lima, diretor da Escola Secundária Alexandre Herculano, guiou os candidatos a deputados pelo círculo eleitoral do Porto, numa visita às instalações que agora vão ser requalificadas.
O novo concurso para a requalificação e modernização da Escola Secundária Alexandre Herculano, por um preço base de 9,8 milhões de euros, foi lançado em março, e as obras começam a 30 de setembro.
O Governo e o Partido Socialista cumpriram e responderam “ao eco das preocupações” da comunidade escolar, como afirmou o diretor da escola, Manuel Lima. O professor, um dos grandes reivindicadores da empreitada que estará no terreno durante dois anos, acompanhou os candidatos a deputados do PS pelo Porto. A visita guiada às degradadas instalações serviu para fazer o balanço da ação governativa, que se demonstrou essencial para a recuperação do edifício histórico projetado pelo arquiteto Marques dos Santos.
No Porto, o PS sempre lutou pela defesa e requalificação do antigo liceu.
A mobilização ganhou força em 2016 com o movimento cívico “Não deixamos cair o Alexandre!”, dinamizado pela Concelhia do Partido Socialista do Porto e liderado pelo então líder concelhio e deputado Tiago Barbosa Ribeiro. O movimento culminou numa petição pública, assinada por notáveis personalidades portuenses.
A escola chegou a fechar as portas em janeiro de 2017 porque chovia nas salas de aula. O Partido Socialista continuou a dinamizar iniciativas políticas para fazer face ao problema, nomeadamente na Assembleia da República, com a apresentação e aprovação, a 3 de fevereiro de 2017, do projeto de resolução que recomendava ao Governo que as obras no Liceu Alexandre Herculano se realizassem com a maior brevidade.
O desbloqueio do impasse para o avanço da requalificação da Escola Secundária Alexandre Herculano foi conseguido graças à ação política do Partido Socialista e do Ministério da Educação, em articulação com a Câmara Municipal do Porto, que ficará encarregue da construção do pavilhão gimnodesportivo do estabelecimento de ensino.
No início deste ano letivo, os 600 alunos do Alexandre vão ser distribuídos pelas escolas Pires de Lima e Ramalho Ortigão, onde permanecerão até ficarem concluídas as obras de fundo no antigo liceu.